Este é um bom artigo conceitual para quem quiser ler um conteúdo breve, mas bem estruturado sobre contrato psicológico. O bom entendimento deste tema favorece que na relação organização x empregados, se saia do pensamento de senso comum de "vestir a camisa da empresa", para a compreensão de que o comprometimento e adesão aos objetivos organizacionais é um processo que ocorre à nível subjetivo a partir do dinamismo de relações cotidianas entre as partes. Importante notar o papel dos superiores nesta intermediação.
Uma boa leitura!
Daniela
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Contratos psicológicos nas organizações: bases de sua construção
Maria Júlia Carvalho Anbreu e Georgina Alves Vieira da Silva
Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 13, n. especial, p. 93-104, 2006
Resumo (conforme original)
Este artigo descreve e analisa a formação do contrato psicológico em uma grande empresa brasileira do setor de mineração. Primeiramente, faz-se revisão teórica a respeito do tema “contratos psicológicos”, descrevendo e explicando o fenômeno e sua importância. Em seguida, serão abordadas algumas das suas conexões com outros elementos intrínsecos e extrínsecos existentes na organização, como a comunicação chefe-subordinado, a fim de facilitar a compreensão da dinâmica comportamental e organizacional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais em profundidade, realizadas na área operacional (mecânicos e eletricistas) da gerência de manutenção de equipamentos de minas, localizada no Estado de Minas Gerais. O estudo caracteriza-se por realizar uma abordagem qualitativa e a análise utilizou o modelo proposto por Rousseau (1995), identificando 6 características da presença do contrato psicológico na organização. As conclusões do estudo apontam a existência de expectativas mútuas e de um pacto “invisível” entre indivíduo e organização, que chamamos de contrato psicológico e que tem correlação com o comportamento humano na organização.
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