Divulgando:Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil -UNICAMP

Por solicitação do nosso amigo-leitor Thiago deixarei por alguns dias esta divulgação de evento que parece bem interessante.

"Olá colegas,
Deixo aqui a divulgação da Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil, iniciativa inédita no país, organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o apoio do CNPq. A Olimpíada é para escolas públicas e particulares e acontece pela internet, com equipes formadas por estudantes do oitavo e nono anos do ensino fundamental e por estudantes do ensino médio, juntamente com seu professor. As inscrições já estão abertas!
www.mc.unicamp.br
Obrigado"

De Qual "Pão" Você Se Alimenta? Qual "Pão" Você Oferece?


Enquanto revisava materiais para um artigo que estou preparando, o seguinte trecho da Enciclica LABOREM EXERCENS-sobre o Trabalho Humano (Papa João Paulo II,1981) me chamou a atenção:

“Se é verdade que o homem se sustenta com o pão granjeado pelo trabalho das suas mãos — e isto equivale a dizer, não apenas com aquele pão quotidiano mediante o qual se mantém vivo o seu corpo, mas também com o pão da ciência e do progresso, da civilização e da cultura — então é igualmente verdade que ele se alimenta deste pão com o suor do rosto; isto é, não só com os esforços e canseiras pessoais, mas também no meio de muitas tensões, conflitos e crises que, em relação com a realidade do trabalho, perturbam a vida de cada uma das sociedades e mesmo da inteira humanidade.”

Ocorreu-me pensar que em muitas situações de trabalho será que estamos comendo, ou ainda, servindo “o pão que o diabo amassou?” Comecei a refletir sobre QUE PÃO ESTAMOS OFERECENDO EM NOSSO AMBIENTE PROFISSIONAL? Em especial àqueles que de alguma forma são nossos subordinados ou dependem de nossos serviços : funcionários, pacientes, alunos, etc.

Nem sempre o pão nutre, nem sempre é capaz de saciar a fome, porém sempre é alimento em potencial. Quando os ingredientes entram em relação através de mãos habilidosas e são transformados pelo calor de um forno, todas as suas propriedades latentes se estruturam e podem então promover a vida.

Uma outra situação onde o pão deixa de ser alimento pleno é quando agredido pela secura do ambiente perde seu frescor, altera seu paladar, tornando-se algo duro, que machuca, que só é engolido por força da necessidade e em situação de sofrimento. E novamente o pão para voltar a ser alimento tem que primeiro recobrar a sua própria vida se deixando banhar e aquecer.

No meio da crise que o mundo do trabalho atravessa (vide o aumento das doenças mentais relacionadas ao trabalho, o desemprego, o sub emprego, entre outros) fazendo tão atuais as palavras do Papa escritas há quase 30 anos, algo de bom pode ser tirado. A crise nos põem em contato com nossos limites e nos obriga a olhar para além de nós mesmos e nossos interesses. Lembrar que somos finitos. E reconhecer que o trabalho só se transforma em “pão” que nutre espirito, intelecto e corpo (nesta ordem!) quando se assume que só há “Pão se for nosso” e nos abrimos a pedir a cada dia o alimento que vem do Céu.

O pão não se faz sozinho.......precisa da mão habilidosa, do forno que aquece e da água que o revigora.

Que “pão” você oferece? Depende de quem vc permite que lhe sove........

Daniela

A Vaidade que Oprime o Trabalhador


Sua paz tem um preço, pois você a conquistou não a troque por qualquer contratempo


Marcela Hipólito

Psicóloga

Limeira-SP


No livro de Eclesiastes 4: 1-16, nos deparamos com um substantivo masculino entre dois femininos, isto é, a opressão, o trabalho e as tribulações. Ora, é assim que o trabalhador se encontra, entre tantas companhias “vaidosas”, porém, sozinho? Solitário na sua particularidade e dominado pelo diferente se deprime, aparentemente as opressões, tribulações, vaidades e invejas, compõem o universo do trabalho. Cabe ressaltar que neste mesmo livro há um texto intitulado: “tempo para tudo”, mas que tempo é esse? O atual? Talvez a “assembléia do povo” tenha dito isto no século III a.C., num tempo de crise, uma época de transição. O povo judeu estava sob a dominação dos reis ptolomeus. Além do tributarismo que explorava o povo com os altos impostos, estava sendo introduzido o sistema de escravidão.


Algo semelhante à composição do passado marca nosso presente (servidão; sujeição; falta de liberdade), porém estas impostas por nós mesmos. A escravidão de si próprio, trás como efeito a tirania, o peso, o jugo, aflição, adversidade, perseguição, desassossego, angústia, sentimento de inutilidade, futilidade, desgosto pelo bem alheio, desejo de possuir o que o outro tem (acompanhado de ódio pelo possuidor). Lembra-se de algum ambiente com essas características? Interno ou externo ou os dois? Acredito que tudo dependerá de nós, o ambiente interno é construído de inúmeros elementos: família, amigos, convicções, crenças, religião, desejos e vivências plurais, no entanto, em determinados momentos ocorrerão “trocas” e você será responsável em aceitar trocar o que tem, visto que ninguém lhe tirará a força, certo? Pensar nos valores que trazemos conosco nos coloca numa situação de valoração do próprio eu, sujeito crítico, que faz escolhas e que se responsabiliza por elas.



Obs: Agradeço a querida Marcela, grande amiga e excelente psicóloga por esta bela reflexão.





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