Para quem acompanha a literatura nas áreas de Gestão de Pessoas, Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e Saúde no Trabalho, tem observado as crescentes criticas a competição acirrada e pressão por produtividade e multifuncionalidade que se assiste sobretudo no mercado privado, que tem tido consequencias importantes na vida profissional e pessoal de todos nós afetando saúde mental e física, satisfação com o trabalho, relações sociais e familiares, diminuição de oprotunidades reais de emprego, exclusão de parte da população do mercado formal de trabalho, etc .
Também em eventos que participei tenho ouvido comentários desesperançados de estudiosos ao constatar que apesar do aumento de pesquisas e do discurso de valorização do trabalhador, tudo ainda acontece na prática de forma superficial e com um certo desvirtuamento de intenção onde a valorização do funcionário é feita apenas com vistas ao aumento de produtividade. Uma visão ainda utilitária e de beneficio unilateral (em favor da empresa) inclusive em propostas de QVT e em muitos discursos de Espiritualidade do Trabalho.
Uma vez eu fui a um evento na área de educação em que os organizadores diziam que todos falam sobre problemas, é até fácil, no entanto é mais importante dar destaques as soluções, as boas práticas de trabalho que são realizadas diariamente e que muitas vezes passam desapercebidas. E na minha experiência profissional também tenho constatado que não faz sentido levantar problemas sem apresentar propostas concretas de solução.
Nesta direção vejo que a Economia da Comunhão é uma possibilidade de resposta para o resgate da dignidade do homem trabalhador, da missão social e espiritual da empresa e do trabalho e colocar o capitalismo a serviço do homem e não o inverso como acontece atualmente. A Economia da Comunhão caminha junto com a Espiritualidade do Trabalho, porém traz de forma mais explícita a aplicação dos valores do cristianismo no mundo econômico.
A Economia da Comunhão (EdC) é recente (1991) e nasceu do Movimento Focolares, fundado por Chiara Lubich, que é um movimento católico surgido na Itália em 1943. Este movimento vive e prega o espírito de fraternidade entre as pessoas para que a humanidade viva como uma grande família.
Dos materiais que pude ler a respeito o que me chamou mais atenção neste movimento é que as empresas vivem o sistema capitalista competitivo, em condições de igualdade com as outras empresas, mas têm como diferencial a forma de relação com o lucro e a sensibilização dos empresários no que tange a distribuição dos mesmos. Em situações de crise econômica como temos vivido nestes últimos meses, o primeiro esforço é preservar o trabalhador e seu emprego, onde os empresários abrem mão de forma consciente e voluntária do lucro em favor da manutenção dos empregos. Outro ponto interessante é a percepção de clima organizacional, sobretudo qdo os funcionários comparam a gestão dessas empresas com a de empresas comuns que já trabalharam, afirmando que o ambiente de trabalho em empresas que seguem a EdC é muito melhor.
Acredito que a humanização das empresas e do sistema capitalista é possível se são feitas as escolhas certas (tanto escolhas pessoais como coletivas). E as pesquisas estão aí para provar que a EdC é uma proposta séria, com fundamentos cristãos e científicos sólidos e que, portanto existe esperança no mundo do trabalho onde existem pessoas idealistas e de boa vontade. É um tema que deve ser conhecido e estudado por todos cristãos ou não, pois a solidariedade e a justiça são valores universais.
Para conhecer mais:
http://www.focolare.org/ Site Oficial Focolares
http://www.focolare.org/home.php?lingua=PT Site em português
Economia da Comunhão:
http://www.edc-online.org/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
No site é possível o acesso na integra de pesquisas acadêmicas sobre o tema feitas em diversas partes do mundo, inclusive em universidades do Brasil.
Daniela
Também em eventos que participei tenho ouvido comentários desesperançados de estudiosos ao constatar que apesar do aumento de pesquisas e do discurso de valorização do trabalhador, tudo ainda acontece na prática de forma superficial e com um certo desvirtuamento de intenção onde a valorização do funcionário é feita apenas com vistas ao aumento de produtividade. Uma visão ainda utilitária e de beneficio unilateral (em favor da empresa) inclusive em propostas de QVT e em muitos discursos de Espiritualidade do Trabalho.
Uma vez eu fui a um evento na área de educação em que os organizadores diziam que todos falam sobre problemas, é até fácil, no entanto é mais importante dar destaques as soluções, as boas práticas de trabalho que são realizadas diariamente e que muitas vezes passam desapercebidas. E na minha experiência profissional também tenho constatado que não faz sentido levantar problemas sem apresentar propostas concretas de solução.
Nesta direção vejo que a Economia da Comunhão é uma possibilidade de resposta para o resgate da dignidade do homem trabalhador, da missão social e espiritual da empresa e do trabalho e colocar o capitalismo a serviço do homem e não o inverso como acontece atualmente. A Economia da Comunhão caminha junto com a Espiritualidade do Trabalho, porém traz de forma mais explícita a aplicação dos valores do cristianismo no mundo econômico.
A Economia da Comunhão (EdC) é recente (1991) e nasceu do Movimento Focolares, fundado por Chiara Lubich, que é um movimento católico surgido na Itália em 1943. Este movimento vive e prega o espírito de fraternidade entre as pessoas para que a humanidade viva como uma grande família.
Dos materiais que pude ler a respeito o que me chamou mais atenção neste movimento é que as empresas vivem o sistema capitalista competitivo, em condições de igualdade com as outras empresas, mas têm como diferencial a forma de relação com o lucro e a sensibilização dos empresários no que tange a distribuição dos mesmos. Em situações de crise econômica como temos vivido nestes últimos meses, o primeiro esforço é preservar o trabalhador e seu emprego, onde os empresários abrem mão de forma consciente e voluntária do lucro em favor da manutenção dos empregos. Outro ponto interessante é a percepção de clima organizacional, sobretudo qdo os funcionários comparam a gestão dessas empresas com a de empresas comuns que já trabalharam, afirmando que o ambiente de trabalho em empresas que seguem a EdC é muito melhor.
Acredito que a humanização das empresas e do sistema capitalista é possível se são feitas as escolhas certas (tanto escolhas pessoais como coletivas). E as pesquisas estão aí para provar que a EdC é uma proposta séria, com fundamentos cristãos e científicos sólidos e que, portanto existe esperança no mundo do trabalho onde existem pessoas idealistas e de boa vontade. É um tema que deve ser conhecido e estudado por todos cristãos ou não, pois a solidariedade e a justiça são valores universais.
Para conhecer mais:
http://www.focolare.org/ Site Oficial Focolares
http://www.focolare.org/home.php?lingua=PT Site em português
Economia da Comunhão:
http://www.edc-online.org/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
No site é possível o acesso na integra de pesquisas acadêmicas sobre o tema feitas em diversas partes do mundo, inclusive em universidades do Brasil.
Daniela
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